
NÃO (e suas implicações)
Quantas
vezes se diz sim, quando a vontade era dizer “não”. É um dilema. Por vezes, a
negação é estritamente política. Potencialmente pior quando contraria a
expectativa do sentimento, causando reações emocionais desagradáveis. Por isso
até que ponto se deve contrariar o desejo e a necessidade, às vezes
indispensável, de se dizer um “não”.
Nesses
momentos é necessária uma profunda e cautelosa análise, considerando as
consequências da palavra, que via de regra não agrada; quais prejuízos
materiais e particularmente sentimentais, que a pequena palavra causará para
todos, inclusive para si mesmo. Se é uma
preocupação criteriosa ou se é apenas receio de arranhar a própria imagem. Não
se deve simplesmente ser bom, mas justo. Justiça praticada dentro do espírito
da bondade, do amor, da humildade e da equidade absoluta. Nem sempre o que é
certo é fácil de ser feito ou de dizer. Sem dúvida é, consideravelmente, mais
fácil dizer “sim” para todos, cônjuges, filhos, amigos, todavia, nem sempre,
essa é a melhor opção.
Nenhum comentário