A evolução, tal qual a alvorada, chega depois da quase
escuridão total da noite, alumiada aqui e acolá pelo brilho das estrelas faiscantes e pela Lua Serena e soberba. Mas a alvorada começa lentamente,
inicialmente com a transformação, localizada, na cor do céu, uma vermelhidão
muito tímida, que vem num crescente, mas logo atingindo toda a linha do
azimute. Tudo se transforma, o astro rei
vem com o poder do seu brilho e luz acompanhado de toda uma corte de
encantamento; o aroma suave da brisa amena, o contorno das árvores
resplandecentes de luz, os pássaros – cantores da natureza – com o seu gorjear
sinfônico; é um novo dia que se inicia cheio de claridade, que proporciona a
descoberta de um mundo magnífico que houvera ficado velado pela ausência da luz
que impressiona a retina.
A nossa jornada é assim, repleta de obstáculos, não
observados pela nossa ignorância, ainda que, vez por outra uma pequena luz –
das conquistas do espírito – sinalize o caminho certo. Demora muitas e muitas
encarnações, mas em determinado instante, o nosso dia também chega acompanhado
da compreensão serena dos mecanismos da natureza. Momento que ultrapassa a
elevação que, muitas vezes, nos leva às lágrimas, dos sentimentos intensos da
vivência de um ensino do Mestre de Nazaré; é o momento em que tiramos dessa
beleza a sublime sabedoria, aquela que sensibiliza e nos modifica; é aí que
vibra o espírito em um plano mais alto e, é quando exemplificamos à semelhança
do Cristo.
Que nossas simples palavras ajudem, ao menos um pouco, a
todos os amigos leitores em suas jornadas evolutivas.
E.T. “A Evolução” é prefácio da obra “Crescimento Pessoal”.
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